No dia 8 de Março comemora-se o dia internacional da mulher. Mas isso não muda absolutamente nada!
A descriminação continua. A mulher continua a ser um ser submisso e secundário em muitos países de Leste. Mas o que é ainda mais revoltante é estas mulheres serem educadas para que assim sejam. Muitas chegam aos países desenvolvidos e estranham a vida pecaminosa que neles se leva. Parece-lhes inconcebível que as mulheres trabalhem fora de casa, sejam independentes, usem mini-saias ou tops acima do umbigo e possam perder a tão sagrada virgindade antes do casamento.
Alias, muitas destas mulheres que acabam em países deste tipo, simplesmente não se adaptam a tão profana forma de vida e voltam para a prisão de onde saíram.
Para nós, ocidentais, não tem cabimento que as mulheres possam resumir-se a servidoras dos homens destes países, tendo como único objectivo cuidar destes e dos filhos que estes decidirem que elas devem ter.
Este é um tema muito debatido, principalmente devido à falta de respeito pelos direitos humanos que esta atitude pressupõe, mas o facto é que muito se fala mas nada se faz. Quase se podia utilizar a conhecida frase «Falam, falam, falam, falam, mas não os vemos a fazer nada».
Não me parece possível que, em pleno século XXI ainda possa haver uma barbaridade chamada mutilação, que é frequentemente imposta às mulheres de certos países, como condição para se casarem. Alias, acho mesmo que se não houvessem conhecidos casos e provas vivas de que isto realmente acontece, eu iria achar que se tratava de uma invenção, tal como o papão, para assustar, para nos fazer crer que a vida que levamos não é tão má assim, que há quem esteja em pior situação. Só que não é…
Por outro lado, neste tipo de países, mudar a tradição também pode ser muito complicado, como se sabe. A mudança de mentalidades seria um processo muito longo, que poderia mesmo levar séculos até que as pessoas se convencessem. Haverá sempre quem achasse que o que a avó dizia ou o que fizeram à avó é que era correcto. Isso é que era tradição. Isso é que era perfeitamente aceitável e necessário.
Por incrível que pareça, grande parte destes rituais bárbaros estão ligados à religião, tal qual como, por exemplo, os ataques suicidas. Na minha opinião, a religião devia ser algo que confortasse as pessoas nos seus maus momentos, que lhes desse algumas esperanças num mundo melhor, uma forma de refúgio e salvação. Mas como é que a religião pode ser isso se se acreditar que, segundo ela, só os homens têm direitos e podem fazer o que lhes dá na “real gana”, sendo a função da mulher aceitar e ainda exaltar tudo o que este faça, seja ou não bom.
A população mundial feminina está cada vez mais a aumentar, enquanto a masculina decresce.
Hoje em dia, nascem muito mais bebés do sexo feminino do que do sexo masculino. Diz-se mesmo que em breve as mulheres governarão o mundo. Eu digo que finalmente Deus apercebeu-se do quanto estava errado quando decidiu que os homens governariam o mundo e está, pouco a poço, a corrigir esse seu erro. Se não os conseguimos vencer em força, conseguiremos, com certeza, vencê-los em número.
Não sou feminista, mas simplesmente acho que a mulher ainda agora começou a preparação para um longo reinado para o qual o homem claramente não estava lá muito preparado. Agora, simplesmente, acredito que seja a vez da mulher tentar. Se também esta não conseguir tornar o mundo num sítio melhor, será de novo a vez de Deus fazer justiça.
Felizmente, Deus escreve direito por linhas tortas…
2 comentários:
Já não gostei lá muito deste teu artigo!!! Sou um pouco machista! (brincadeira)
Tens razão, é a vez das mulheres tentarem melhorar o mundo, coisa que desde já te digo não acredito que consigam.
Já não gostei lá muito deste teu artigo!!! Sou um pouco machista! (brincadeira)
Tens razão, é a vez das mulheres tentarem melhorar o mundo, coisa que desde já te digo não acredito que consigam.
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