29/04/2005

Trabalho de Online - Apreciação dos sites de informação portugueses

Os sites de informação portugueses, no geral, têm muito conteúdo, mas isso também se pode tornar num problema, já que muitos deles (a maior parte, na verdade), acabam por parecer demasiado atravancados e de difícil leitura. O público tem que ler acerca de tudo durante a sua busca pelas notícias que lhe interessam.

Alguns dos sites exigem pagameno para a prestação de certos serviços, como acontece com o “Público”. É certo que isto se pode tornar numa verdadeira fonte de rendimentos, mas não me parece muito correcto. Afinal, supostamente, a informação devia ser o mais gratuita possível, já que visa atingir o maior número de pessoas possível.

Também notei alguma falta de grafismo em alguns sites. Devia-se talvez apostar um pouco mais na cor e no seccionamento (um seccionamente mais apelativo e perceptível) das informações presentes no site, o que certamente o tornaria muito mais apelativo e de agradável leitura.

A maior parte dos sites disponibiliza já a possibilidade de comentário por parte do leitor das notícias, o que sublinha a preocupação com a intractividade para com o público. No entanto, também seria de esperar que os contactos dos responsáveis estivessem um pouco mais acessíveis e destacados. A maior parte dos sites tem o separador dos contactos em último lugar, o mais abaixo possível. Talvez fosse bom o leitor intervir não só com os outros leitores no comentário dos artigos no site, mas também com os seus responsáveis, enviando críticas e sugestões. Ao fornecer os contactos em lugar de tão pouco destaque (ou mesmo não os fornecendo de todo), acaba por se desencorajar o leitor.

Certos sites deviam apostar também na exibição de vídeos ou trechos de programas radiofónicos (e até mesmo de imagens e ilustrações, incrivelmente tão raras) para enriquecer os seus conteúdos. Apenas os sites das rádios e televisões possuem estas facilidades, ainda que muito pouco desenvolvidas. Há ainda a destacar que, a nível de informações de actualidade, a possibilidade de exibição de vídeos de reportagem é mesmo muito rara, senão inexistente. Seria de esperar que os sites das televisões, pelo menos, nos possibilitassem não só os trailers de séries e concursos, mas também de informação.

13/04/2005

Trabalho de Online - Blogues, wikis e RSS

O mundo das novas tecnologias está em constante evolução, pelo que os termos a ele referentes também têm que estar. Todos os dias aparecem novas palavras para designar novas coisas, principalmente neste meio.
Assim, para todos os interessados, ficam algumas definições dos mais recentes termos utilizados no mundo da informática.

O que são blogues?

Este é um termo que anda nas bocas de todos. É o último fenómeno a nível de interacção de pessoas através da Internet.

Blogue é um diminutivo de weblog. Não há definições consensuais acerca de o que são blogues, mas pode afirmar-se de que se tratam de registos cronológicos que podem ser frequentemente actualizados, de opiniões, factos, emoções, etc. Através deles pode-se estabelecer uma discussão sobre um determinado assunto que o autor queira disponibilizar.

O fenómeno blogue apareceu, na verdade, em 1 de Abril de 1997, data em que foi feito o primeiro post (entrada de texto) num blog. Em Portugal, só em 2002 começou a tornar-se popular. O primeiro blogue português conhecido pertence ao jornalista António Granada e chama-se Ponto Media. Tem já três anos.
Fontes: Sapo

O que são wikis?

Os termos wiki e WikiWiki são utilizados para designar um determinado tipo de colecção de documentos em hiper texto ou o software colaborativo que foi utilizado para a sala criação.

O software permite a edição colectiva dos documentos, usando um singelo sistema e sem que o conteúdo tenha que ser revisado antes da sua publicação, com uma linguagem de marcação muito simples, apenas através da utilização de um navegador web.

Nos wikis tradicionais, aparecem três representações diferentes do texto: o código em HTML, a página resultante do código da sua edição pelo web browser e o código – editado em HTML – que o servidor produziu.
Fontes: Wikipédia

O que é o RSS?

Ainda não há um consenso acerca do significado desta sigla, pelo que se torna interessante o facto de cada site da Internet ser livre para lhe dar a definição que parecer mais correcta ao seu criador, o que torna difícil o esclarecimento.

O RSS é um formato, baseado em XMl, que permite a partilha simples de conteúdos web. Permite também criar e partilhar facilmente conteúdos e integrá-los em portais ou sites da Internet, podendo os seus utilizadores ter acesso facilitado a esses conteúdos, através do seu navegador de Internet ou outras ferramentas.

Alguns dos nomes que se podem atribuir ao RSS são:
· Really Simple Syndication
· Rich Site Summary
· RDF Site Summary
· Rich Site Syndication
· Rich Syndication Standard
Fontes: Caixa Mágica

06/04/2005

O melhor do mundo são as crianças...

É um facto adquirido para todo e qualquer ser humano com o mínimo de sensibilidade que o melhor que existe neste mundo são mesmo as crianças. Mas será que todos pensam assim?
Com o relativamente recente aparecimento do caso Casa Pia, o assunto da pedofilia tornou-se num assunto em voga. É-nos incompreensível como é que as crianças podem ser usadas desta forma, para estes fins. E isto torna-se ainda mais grave quando as pessoas que usam estas crianças são nem mais nem menos do que pessoas que todos conhecemos, ligadas à política, ao entretenimento, etc. Figuras públicas.

Li recentemente um artigo publicado na revista Selecções do Reader’s Digest que me tocou profundamente. Este artigo explicitava a forma como o actual governo do Cambodja «fecha os olhos» à prostituição infantil devido aos lucros a nível turístico que este negócio traz ao país.
É verdade que o Cambodja é um país do terceiro mundo com muitas dificuldades económicas, mas como é possível que o governo possa simplesmente ignorar o facto de crianças a partir dos quatro anos de idade serem todos os dias vendidas a bordéis por amigos ou mesmo por familiares? Por pessoas que supostamente as deveriam proteger e cuidar delas. Como se explica o facto de a idade média dos trabalhadores do sexo neste país ser de 15 anos?

Segundo o artigo, as raparigas mais novas são vendidas aos bordéis, onde são muitas vezes drogadas e forçadas a manter relações sexuais em troca dinheiro. Dinheiro esse que, na maior parte dos casos, não chegam nem a ver. Mas há ainda o caso das raparigas que decidem sair de casa, ir para outras cidades, mediante promessa de emprego estável que muitas vezes lhes chegam por amigos. Uma vez longe de suas casas, as raparigas são vendidas aos bordéis...

São raras as raparigas que conseguem escapar a este tipo de vida. A maior parte morre muito jovem, devido às doenças como a sida, que são muitíssimo comuns neste tipo de bordéis. Às que não morrem, resta-lhes a esperança de um dia serem resgatadas por uma das bastante escassas rusgas policiais que por vezes são feitas a este tipo de lugares. Muitas acalentam ainda a esperança de que alguém as salve, por isso escrevem cartas a homens estrangeiros com quem mantém relações sexuais, cartas essas que começam sempre com: «Amo-te tanto. Gostava que me viesses buscar.»

Mas ninguém as vai buscar. Ninguém se importa. E, assim, o Cambodja tornou-se num autêntico paraíso para os pedófilos de todo o mundo. O Cambodja tem, assim, uma grande afluência turística que pode melhorar a sua precária situação financeira. E tudo isto graças às crianças…

Dia Internacional da Mulher

No dia 8 de Março comemora-se o dia internacional da mulher. Mas isso não muda absolutamente nada!

A descriminação continua. A mulher continua a ser um ser submisso e secundário em muitos países de Leste. Mas o que é ainda mais revoltante é estas mulheres serem educadas para que assim sejam. Muitas chegam aos países desenvolvidos e estranham a vida pecaminosa que neles se leva. Parece-lhes inconcebível que as mulheres trabalhem fora de casa, sejam independentes, usem mini-saias ou tops acima do umbigo e possam perder a tão sagrada virgindade antes do casamento.

Alias, muitas destas mulheres que acabam em países deste tipo, simplesmente não se adaptam a tão profana forma de vida e voltam para a prisão de onde saíram.

Para nós, ocidentais, não tem cabimento que as mulheres possam resumir-se a servidoras dos homens destes países, tendo como único objectivo cuidar destes e dos filhos que estes decidirem que elas devem ter.

Este é um tema muito debatido, principalmente devido à falta de respeito pelos direitos humanos que esta atitude pressupõe, mas o facto é que muito se fala mas nada se faz. Quase se podia utilizar a conhecida frase «Falam, falam, falam, falam, mas não os vemos a fazer nada».
Não me parece possível que, em pleno século XXI ainda possa haver uma barbaridade chamada mutilação, que é frequentemente imposta às mulheres de certos países, como condição para se casarem. Alias, acho mesmo que se não houvessem conhecidos casos e provas vivas de que isto realmente acontece, eu iria achar que se tratava de uma invenção, tal como o papão, para assustar, para nos fazer crer que a vida que levamos não é tão má assim, que há quem esteja em pior situação. Só que não é…

Por outro lado, neste tipo de países, mudar a tradição também pode ser muito complicado, como se sabe. A mudança de mentalidades seria um processo muito longo, que poderia mesmo levar séculos até que as pessoas se convencessem. Haverá sempre quem achasse que o que a avó dizia ou o que fizeram à avó é que era correcto. Isso é que era tradição. Isso é que era perfeitamente aceitável e necessário.

Por incrível que pareça, grande parte destes rituais bárbaros estão ligados à religião, tal qual como, por exemplo, os ataques suicidas. Na minha opinião, a religião devia ser algo que confortasse as pessoas nos seus maus momentos, que lhes desse algumas esperanças num mundo melhor, uma forma de refúgio e salvação. Mas como é que a religião pode ser isso se se acreditar que, segundo ela, só os homens têm direitos e podem fazer o que lhes dá na “real gana”, sendo a função da mulher aceitar e ainda exaltar tudo o que este faça, seja ou não bom.
A população mundial feminina está cada vez mais a aumentar, enquanto a masculina decresce.

Hoje em dia, nascem muito mais bebés do sexo feminino do que do sexo masculino. Diz-se mesmo que em breve as mulheres governarão o mundo. Eu digo que finalmente Deus apercebeu-se do quanto estava errado quando decidiu que os homens governariam o mundo e está, pouco a poço, a corrigir esse seu erro. Se não os conseguimos vencer em força, conseguiremos, com certeza, vencê-los em número.

Não sou feminista, mas simplesmente acho que a mulher ainda agora começou a preparação para um longo reinado para o qual o homem claramente não estava lá muito preparado. Agora, simplesmente, acredito que seja a vez da mulher tentar. Se também esta não conseguir tornar o mundo num sítio melhor, será de novo a vez de Deus fazer justiça.

Felizmente, Deus escreve direito por linhas tortas…

01/04/2005

A criação deste blog

Este blogue foi criado para a disciplina de TEJ-Online. Serviu para muitos como primeiro contacto com a blogosfera.