Todos os dias, no mundo dos ricos e famosos, se fazem e desfazem relações. Ninguém pode jamais afirmar que este mundo não o atrai (segundo parece, a não ser que já tenha estado nele!), mas porque é que todas as pessoas nele envolvidas são tão fúteis em relação às coisas mais importantes da vida?
Isto faz-me pensar que, de facto, talvez o problema seja realmente o excesso de liberdade. A natureza humana parece passar pelo controlo compulsivo. Na altura dos regimes totalitários, em que tudo o que se fazia e dizia era controlado e as pessoas eram punidas pelos seus erros, havia algo que infelizmente hoje parece extinto: o respeito. Por si e pelos outros.
Não estou de todo a defender os regimes totalitários, a censura ou algo que a isso se assemelhe! Só que simplesmente acho que as pessoas se deviam respeitar mais umas às outras, acreditar apenas no que é verdadeiro, tentar ao máximo não cometer erros ou mesmo barbaridades.
Com isto, pretendo sublinhar principalmente aquelas estrelas de Hollywood que conhecem alguém que lhes faz uma data de elogios e decidem imediatamente que essa é a pessoa certa para elas. A maior parte acaba por descobrir que o que encanta verdadeiramente a outra pessoa em relação a si não é o que é, mas sim o que demonstra ser nos jornais, nas revistas, na televisão. Já para não falar na tão usual e simples ganância.
Como é que podemos pensar que conseguimos passar a vida com uma pessoa após uma semana de convivência? O que sabemos nós realmente acerca dessa pessoa (e vice-versa), se talvez nem num ano a conheçamos realmente? Às vezes nem numa vida se conhece! Podemos passar a vida ao lado de alguém e vir a descobrir, anos e anos depois, que essa pessoa é totalemte o oposto do retrato que lhe pintamos.
Por outro lado, acho que também não é bom viver dentro de uma comcha, com medo de tudo. Com medo de viver. Nem oito nem oitenta.
Devemos, sim, viver, mas sem futilidades. Sendo verdadeiro connosco e com os outros.
If I wear a mask I can fool the world but I cannot fool my heart!